segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Adolescentes e exposição na internet

 

É importante sempre conversar com os filhos 

Oi, gente!
Quase sempre escrevo aqui sobre a primeira infância, vocês sabem, mas hoje vou falar com os pais de adolescentes. É que todo mundo sabe que um vídeo mais sensual, uma foto sem roupa, um registro de uma noite quente podem se transformar em verdadeiras bombas se caírem em mãos erradas e se, em seguida, forem disponibilizados na internet. Os compartilhamentos são rápidos. E a vida das pessoas envolvidas viram um inferno. O problema é que todo mundo sabe, mas nem todo mundo se protege e aí tragédias acontecem, principalmente se entre as vítimas temos adolescentes, que têm ainda mais dificuldade para lidar com o julgamento dos outros.

Há alguns dias uma jovem goiana, conhecida como Fran, teve o vídeo feito com um ex-parceiro compartilhado milhares de vezes. Virou piada na internet e na cidade onde mora. Não sai mais de casa, não vai mais para a faculdade, de vergonha. Mudou a cor dos cabelos, o visual. Tudo pra não sofrer constrangimentos. Fez até boletim de ocorrência, mas nada impediu que o caso ganhasse proporções absurdas e ficasse conhecido nacionalmente.
Para uma menina de 17 anos, que morava no litoral do Piauí, o final foi ainda mais trágico, Júlia Rebeca não suportou as consequências de um vídeo de sexo compartilhado na internet e se suicidou. As imagens foram distribuídas por celulares na cidade. Ela se despediu da mãe por uma rede social e pouco depois foi encontrada com o frio da chapinha enrolada no pescoço.
Segundo a polícia, o número de casais que gravam vídeos de sexo é grande. O problema é que, quando o relacionamento acaba, surge a chamada "pornografia da revanche" e quem se sentiu lesado expõe e destrói a vida do outro. A dica para quem quer filmar ou fotografar cenas quentes, portanto, de acordo com os próprios policiais, é se proteger. Não revelar nas imagens o rosto, nome e nem a voz e não compartilhar nem enviar o material por email, mensagem ou rede social.
Eu não tenho filhos adolescentes, não sou especialista no assunto, não sou psicóloga nem delegada. Mas sou uma mulher com uma relativa vivência e mãe de duas meninas. Portanto, termino esse post sugerindo que você sente com seu filho ou filha hoje, na hora que der. Converse com ele (a). Peça que nunca faça esse tipo de coisa. Que se proteja, em todos os sentidos e que, se mesmo assim algo der errado, fale com você antes de tomar qualquer atitude. Para que outros casos, como o da Júlia Rebeca, não se repitam. Por favor!
Beijos
Pati

Infelizmente, o tema tratado por Patrícia Maldonado é muito comum nos dias de hoje, muitas pessoas veem suas vidas expostas na internet e acabam sofrendo com isso. E você, o que pensa a respeito deste assunto, deixe aqui no blog o seu comentário.

ABÇOS

PROFESSORA LEILA