domingo, 3 de novembro de 2013

AVALIAÇÃO PARA O 5º ANO

AVALIAÇÃO PARA O 5º ANO

 Leia a prova e preencha as respostas no gabarito

 TEXTO 1
 O disfarce dos bichos

 Você já tentou pegar um galhinho seco e ele virou bicho, abriu asas e voou? Se isso aconteceu é porque o graveto era um inseto conhecido como "bicho-pau". Ele é tão parecido com o galhinho, que pode ser confundido com o graveto. Existem lagartas que se parecem com raminhos de plantas. E há grilos que imitam folhas. Muitos animais ficam com a cor e a forma dos lugares em que estão. Eles fazem isso para se defender dos inimigos ou capturar outros bichos que servem de alimento. Esses truques são chamados de mimetismo, isto é, imitação. O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetismo. Ele passou 11 anos na selva amazônica estudando os animais. 

 MAVIAEL MONTEIRO, JOSÉ. Bichos que usam disfarces para defesa. Folhinha, 6 nov. 1993. Suplemento infantil do jornal Folha de São Paulo. Adaptado pelas autoras. In:HELENA, Maria; Bernadette. Novo Tempo: Português. São Paulo: Scipione, 1999. v. 1, p. 31. 

 01-O bicho-pau se parece com 
 (A) florzinha seca. 
(B) folhinha verde. 
(C) galhinho seco. 
(D) raminho de planta.

 TEXTO 2 

 Bula de remédio

 VITAMIN COMPRIMIDOS 
embalagens com 50 comprimidos

COMPOSIÇÃO Sulfato ferroso .................... 400 mg Vitamina B1 ........................ 280 mg Vitamina A1 ........................ 280 mg Ácido fólico ......................... 0,2 mg Cálcio F .............................. 150 mg

 INFORMAÇÕES AO PACIENTE O produto, quando conservado em locais frescos e bem ventilados, tem validade de 12 meses. É conveniente que o médico seja avisado de qualquer efeito colateral. INDICAÇÕES No tratamento das anemias.

CONTRA-INDICAÇÕES Não deve ser tomado durante a gravidez.

 EFEITOS COLATERAIS Pode causar vômito e tontura em pacientes sensíveis ao ácido fólico da fórmula. 

POSOLOGIA Adultos: um comprimido duas vezes ao dia. Crianças: um comprimido uma vez ao dia.

 LABORATÓRIO INFARMA S.A. Responsável - Dr. R. Dias Fonseca CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Novo: análise, linguagem e pensamento. São Paulo: FTD, 1999. v. 2, p. 184. É conveniente que o médico seja avisado de qualquer efeito colateral. 

INDICAÇÕES No tratamento das anemias. 

CONTRA-INDICAÇÕES Não deve ser tomado durante a gravidez. EFEITOS COLATERAIS Pode causar vômito e tontura em pacientes sensíveis ao ácido fólico da fórmula. 

POSOLOGIA Adultos: um comprimido duas vezes ao dia. Crianças: um comprimido uma vez ao dia. 

LABORATÓRIO INFARMA S.A. Responsável - Dr. R. Dias Fonseca CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Novo: análise, linguagem e pensamento. São Paulo: FTD, 1999. v. 2, p. 184.

 02-No texto, a palavra COMPOSIÇÃO indica

 (A) as situações contra-indicadas do remédio.
 (B) as vitaminas que fazem falta ao homem. 
(C) os elementos que formam o remédio. 
(D) os produtos que causam anemias. 

 TEXTO 3

 Chapeuzinho Amarelo 

 Era a Chapeuzinho amarelo Amarelada de medo. Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho. Já não ria. Em festa não aparecia. Não subia escada nem descia. Não estava resfriada, mas tossia. Ouvia conto de fada e estremecia. Não brincava mais de nada, nem amarelinha. Tinha medo de trovão. Minhoca, pra ela, era cobra. E nunca apanhava sol, porque tinha medo de sombra. Não ia pra fora pra não se sujar. Não tomava banho pra não descolar. Não falava nada pra não engasgar. Não ficava em pé com medo de cair. Então vivia parada, Deitada, mas sem dormir, Com medo de pesadelo.

 HOLLANDA, Chico Buarque de. In: Literatura comentada. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

 03-O texto trata de uma menina que

(A) brincava de amarelinha. 
(B) gostava de festas. 
(C) subia e descia escadas. 
(D) tinha medo de tudo. 

 TEXTO 4

 A raposa e as uvas III 

 Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi capturada por um cacho de uvas. “Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas. Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas estão verdes.” Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias. (http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa. htm)

 04-A frase que expressa uma opinião é: 

(A) "a raposa passeava por um pomar." (l. 1) 
(B) “sua atenção foi capturada por um cacho de uvas." (l. 2) 
(C) "a raposa afastou-se da videira" (l. 5) 
(D) "aposto que estas uvas estão verdes" (l. 5-6)

 TEXTO 5

 EVA FURNARI 

 EVA FURNARI - Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas – e não causa estranhamento algum imaginá-Ia envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e personagens para habitá-Ios... Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das Artes Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das narrativas visuais. Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal,isto é, contadas apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática, em 1980,Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil -FNLlJ. Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de "Melhor Ilustração" --Trucks (Ática, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998) --setes láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo conjunto de sua obra.

 http:llcaracal. imaginaria. cam/autog rafas/evafurnari/index. html 

 05-A finalidade do texto é 

(A) apresentar dados sobre vendas de livros.
 (B) divulgar os livros de uma autora.
 (C) informar sobre a vida de uma autora. 
(D) instruir sobre o manuseio de livros. 

 TEXTO 6

 O hábito da leitura 

 “A criança é o pai do homem”. A frase, do poeta inglês William Wordsworth, ensina que o adulto conserva e amplia qualidades e defeitos que adquiriu quando criança. Tudo que se torna um hábito dificilmente é deixado. Assim, a leitura poderia ser uma mania prazerosa, um passatempo. Você, coleguinha, pode descobrir várias coisas, viajar por vários lugares, conhecer várias pessoas, e adquirir muitas experiências enquanto lê um livro, jornal, gibi, revista, cartazes de rua e até bula de remédio. Dia 25 de janeiro foi o dia do Carteiro. Ele leva ao mundo inteiro várias notícias, intimações, saudades, respostas, mas tudo isso só existe por causa do hábito da leitura. E aí, vamos participar de um projeto de leitura?

 CORREIO BRAZILIENSE, Brasília, 31 de janeiro de 2004, p. 7.

 06-No trecho “Ele leva ao mundo inteiro” (l. 8), a palavra sublinhada refere-se ao 
(A) carteiro.
 (B) jornal. 
(C) livro. 
(D) poeta. 

 TEXTO 7

 A raposa e as uvas 

 Uma raposa passou por baixo de uma parreira carregada de lindas uvas. Ficou logo com muita vontade de apanhar as uvas para comer. Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não conseguiu. Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo: — Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo... Ruth Rocha. Fábula de Esopo. São Paulo: FTD, 1992. 

 07-O motivo por que a raposa não conseguiu apanhar as uvas foi que 

(A) as uvas ainda estavam verdes. 
(B) a parreira era muito alta. 
(C) a raposa não quis subir na parreira. 
(D) as uvas eram poucas. 

 TEXTO 8 

 Pepita a piaba 

 Lá no fundo do rio, vivia Pepita: uma piaba miudinha. Mas Pepita não gostava de ser assim. Ela queria ser grande... bem grandona... Tomou pílulas de vitamina... Fez ginástica de peixe... Mas nada... Continuava miudinha. – O que é isso? Uma rede? Uma rede no rio! Os pescadores! Ai, ai, ai... Foi um corre-corre... Foi um nada-nada... Mas... muitos peixes ficaram presos na rede. E Pepita? Pepita escapuliu... Ela nadou, nadou pra bem longe dali!

 CONTIJO, Solange A. Fonseca. Pepita a piaba. Belo Horizonte: Miguilim, s.d. 

 08-No trecho “Lá no fundo do rio, vivia Pepita” (l. 1), a expressão sublinhada dá idéia de 
(A) causa. 
(B) explicação. 
(C) lugar. 
(D) tempo.

 TEXTO 9 

 Feias, sujas e imbatíveis (fragmento)

 As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como nos pólos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar? Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas. Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores. 

 Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.

 09-No trecho “Vai encarar?” (ℓ. 2), o ponto de interrogação tem o efeito de 
(A) apresentar. 
(B) avisar. 
(C) desafiar. 
(D) questionar.

 TEXTO 10 

 TELEVISÃO

 Televisão é uma caixa de imagens que fazem barulho. Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão. O que eu gosto mais na televisão são os desenhos animados de bichos. Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas. Não gosto muito de programas infantis com gente fingindo de criança. Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade com meus amigos e amigas. Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma porque ninguém pode comer uma imagem. Já os doces que minha mãe faz e que eu como todo dia, esses sim, são gostosos. Conclusão: a vida fora da televisão é melhor do que dentro dela.

 PAES, J. P. Televisão. In: Vejam como eu sei escrever. 1. ed. São Paulo, Ática, 2001, p. 26-27.

 10-O trecho em que se percebe que o narrador é uma criança é:

 (A) “Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas.” 
(B) “Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade...” 
(C) “Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão.” 
(D) “Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma...”

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

PROVA BRASIL LÍNGUA PORTUGUESA 2011-9º ANO

LÍNGUA PORTUGUESA 8ª SÉRIE / 9º ANO EF – BLOCO 3


O SAPO
Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele também se apaixonou a bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava. “Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!” Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você vai virar um sapo!” Ao ouvir esta palavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo.

(ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. Ars Poética, 1994.)
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01-
No trecho “O príncipe NEM LIGOU e a bruxa ficou muito brava.”, a expressão destacada significa que
(A)não deu atenção ao pedido de casamento.
(B)não entendeu o pedido de casamento.
(C)não respondeu à bruxa.
(D)não acreditou na bruxa.
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Vínculos, as equações da matemática da vida


     Quando você forma um vínculo com alguém, forma uma aliança. Não é à toa que o uso de alianças é um dos símbolos mais antigos e universais do casamento. O círculo dá a noção de ligação, de fluxo, de continuidade. Quando se forma um vínculo, a energia flui. E o vínculo só se mantém vivo se essa energia continuar fluindo. Essa é a ideia de mutualidade, de troca.
      Nessa caminhada da vida, ora andamos de mãos dadas, em sintonia, deixando a energia fluir, ora nos distanciamos. Desvios sempre existem. Podemos nos perder em um deles e nos reencontrar logo adiante. A busca é permanente. O que não se pode é ficar constantemente fora de sintonia.
      Antigamente, dizia-se que as pessoas procuravam se completar através do outro, buscando sua metade no mundo. A equação era: 1/2 + 1/2 = 1.
      "Para eu ser feliz para sempre na vida, tenho que ser a metade do outro." Naquela loteria do casamento, tirar a sorte grande era achar a sua cara-metade.
       Com o passar do tempo, as pessoas foram desenvolvendo um sentido de individualização maior e a equação mudou. Ficou: 1 + 1= 1.
       "Eu tenho que ser eu, uma pessoa inteira, com todas as minhas qualidades, meus defeitos, minhas limitações. Vou formar uma unidade com meu companheiro, que também é um ser inteiro." Mas depois que esses dois seres inteiros se encontravam, era comum fundirem-se, ficarem grudados num casamento fechado, tradicional. Anulavam-se mutuamente.
        Com a revolução sexual e os movimentos de libertação feminina, o processo de individuação que vinha acontecendo se radicalizou. E a equação mudou de novo:
1 + 1= 1 + 1.
        Era o "cada um na sua". "Eu tenho que resolver os meus problemas, cuidar da minha própria vida. Você deve fazer o mesmo. Na minha independência total e autossuficiência absoluta, caso com você, que também é assim." Em nome dessa independência, no entanto, faltou sintonia, cumplicidade e compromisso afetivo. É a segunda crise do casamento que acompanhamos nas décadas de 70 e 80.
       Atualmente, após todas essas experiências, eu sinto as pessoas procurando outro tipo de equação: 1 + 1 =3. 
       Para a aritmética ela pode não ter lógica, mas faz sentido do ponto de vista emocional e existencial. Existem você, eu e a nossa relação. O vínculo entre nós é algo diferente de uma simples somatória de nós dois. Nessa proposta de casamento, o que é meu é meu, o que é seu é seu e o que é nosso é nosso.
       Talvez aí esteja a grande mágica que hoje buscamos, a de preservar a individualidade sem destruir o vínculo afetivo. Tenho que preservar o meu eu, meu processo de descoberta, realização e crescimento, sem destruir a relação. Por outro lado, tenho que preservar o vínculo sem destruir a individualidade, sem me anular.
       Acho que assim talvez possamos chegar ao ano 2000 um pouco menos divididos entre a sede de expressão individual e a fome de amor e de partilhar a vida. Um pouco mais inteiros e felizes.
Para isso, temos que compartilhar com nossos companheiros de uma verdadeira intimidade. Ser íntimo é ser próximo, é estar estreitamente ligado por laços de afeição e confiança.
(MATARAZZO, Maria Helena. Amar é preciso. 22. ed. São Paulo: Editora Gente, 1992. p. 19-21)
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02 -
O texto trata PRINCIPALMENTE:
(A) da exatidão da matemática da vida.
(B) dos movimentos de libertação feminina.
(C) da loteria do sucesso no casamento.
(D) do casamento no passado e no presente.
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03- 
No texto, no casamento, atualmente, defende-se a ideia de que:
(A) a felicidade está na somatória do casal.
(B) a unidade é igual à soma das partes.
(C) o ideal é preservar o “eu” e o vínculo afetivo.
(D) o melhor é cada um cuidar de sua própria vida.


As Amazônias
Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela cobre mais da metade do território brasileiro. Quem viaja pela região, não cansa de admirar as belezas da maior floresta tropical do mundo. No início era assim: água e céu.
É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com árvores muito altas, cortada pelo Amazonas, o maior rio do planeta. São mais de mil rios desaguando no Amazonas. É água que não acaba mais.
SALDANHA, P. As Amazônias. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.
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04-
No texto, o uso da expressão “água que não acaba mais” (ℓ. 11) revela
(A) admiração pelo tamanho do rio.
(B) ambição pela riqueza da região.
(C) medo da violência das águas.
(D) surpresa pela localização do rio.
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05 -
O texto trata
(A) da importância econômica do rio Amazonas.
(B) das características da região Amazônica.
(C) de um roteiro turístico da região do Amazonas.
(D) do levantamento da vegetação amazônica.
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06 -
A frase que contém uma opinião é:

(A)“cobre mais da metade do território brasileiro”. (ℓ. 3)

(B)“não cansa de admirar as belezas da maior floresta”. (ℓ. 4-5)

(C)“...maior floresta tropical do mundo”. (ℓ. 5-6)

(D)“é Mata contínua [...] cortada pelo Amazonas”. (ℓ. 7-8)



O boto e a Baía da Guanabara


          Piraiaguara sentiu um grande orgulho de ser carioca. Se o Atobá Maroto tinha dado nome para as ilhas, ele e todos os outros botos eram muito mais importantes. Eles eram o símbolo daquele lugar privilegiado: a cidade do Rio de Janeiro.
         _  A “mui leal e heróica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”.
Piraiaguara fazia questão de lembrar do título, e também de toda a história da cidade e da Baía de Guanabara.
         Os outros botos zombavam dele:
         _  Leal? Uma cidade que quase acabou conosco, que poluiu a baía? Heroica? Uma cidade que expulsou as baleias, destruiu os mangues e quase não nos deixou sardinhas para comer? Olha aí para o fundo e vê quanto cano e lixo essa cidade jogou aqui dentro!
         _  Acorda do encantamento, Piraia-guara! O Rio de Janeiro e a Baía de Guanabara foram bonitos sim, mas isso foi há muito tempo. Não adianta ficar suspirando pela beleza do Morro do Castelo, ou pelas praias e pela mata que desapareceram. Olha que, se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio!
        O medo e a tristeza passavam por ele como um arrepio de dor. Talvez nenhum outro boto sentisse tanto a violência da destruição da Guanabara. Mas, certamente, ninguém conseguia enxergar tão bem as belezas daquele lugar.
        Num instante, o arrepio passava, e a alegria brotava de novo em seu coração.

HETZEL, B. Piraiaguara. São Paulo: Ática, 2000. p. 16 – 20.

07-
Os outros botos zombavam de Piraiaguara, porque ele:
(A) conhecia muito bem a história do Rio de Janeiro.
(B) enxergava apenas o lado bonito do Rio de Janeiro.
(C) julgava os botos mais importantes do que os outros animais.
(D) sentia tristeza pela destruição da Baía da Guanabara.
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08-
O fato que provoca a discussão entre as personagens é:
(A) a escolha de nomes de botos para as ilhas.
(B) a história da cidade do Rio de Janeiro.
(C) o orgulho do boto pela cidade do Rio de Janeiro.
(D) os perigos do Rio de Janeiro para os botos.
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09 -
Em “se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio!” (λ. 25-26), o termo sublinhado estabelece, nesse trecho, relação de:
(A)causa.
(B)concessão.
(C)condição.
(D)tempo.



O Encontro
(fragmento)


       Em redor, o vasto campo. Mergulhado em névoa branda, o verde era pálido e opaco. Contra o céu, erguiam-se os negros penhascos tão retos que pareciam recortados a faca. Espetado na ponta da pedra mais alta, o sol espiava atrás de uma nuvem.
      “Onde, meu Deus?! – perguntava a mim mesma – Onde vi esta mesma paisagem, numa tarde assim igual?”
      Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar. Nas minhas andanças pelas redondezas, jamais fora além do vale. Mas nesse dia, sem nenhum cansaço, transpus a colina e cheguei ao campo. Que calma! E que desolação. Tudo aquilo – disso estava bem certa – era completamente inédito pra mim. Mas por que então o quadro se identificava, em todas as minúcias, a uma imagem semelhante lá nas profundezas da minha memória? Voltei-me para o bosque que se estendia à minha direita. Esse bosque eu também já conhecera com sua folhagem cor de brasa dentro de uma névoa dourada. “Já vi tudo isto, já vi...Mas onde? E quando?”
     Fui andando em direção aos penhascos. Atravessei o campo. E cheguei à boca do abismo cavado entre as pedras. Um vapor denso subia como um hálito daquela garganta de cujo fundo insondável vinha um remotíssimo som de água corrente. Aquele som eu também conhecia. Fechei os olhos. “Mas se nunca estive aqui! Sonhei, foi isso? Percorri em sonho estes lugares e agora os encontro palpáveis, reais? Por uma dessas extraordinárias coincidências teria eu antecipado aquele passeio enquanto dormia?”
     Sacudi a cabeça, não, a lembrança – tão antiga quanto viva – escapava da inconsciência de um simples sonho.[...]
TELLES, Lygia Fagundes. Oito contos de amor. São Paulo: Ática.

10 -
Na frase“ Já vi tudo isso, já vi...Mas onde?”
(ℓ. 23-24), o uso das reticências sugere:

(A)impaciência.
(B)impossibilidade.
(C)incerteza.
(D)irritação.
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Seja criativo: fuja das desculpas manjadas

     Entrevista com teens, pais e psicólogos mostram que os adolescentes dizem sempre a mesma coisa quando voltam tarde de uma festa. Conheça seis desculpas entre as mais usadas. Uma sugestão: evite-as. Os pais não acreditam.
     _ Nós tivemos que ajudar uma senhora que estava passando muito mal. Até o socorro chegar... A gente não podia deixar a pobre velhinha sozinha, não é?
     _ O pai do amigo que ia me trazer bateu o carro. Mas não se preocupem, ninguém se machucou!
     _ Cheguei um minuto depois do ônibus ter partido. Aí tive de ficar horas esperando uma carona...
     _ Você acredita que o meu relógio parou e eu nem percebi?
     _ Mas vocês disseram que hoje eu podia chegar tarde, não se lembram?
     _ Eu tentei avisar que ia me atrasar, mas o telefone daqui só dava ocupado!
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11 -
De acordo com o texto, os pais não acreditam em:

(A)adolescentes.
(B)psicólogos.
(C)pesquisas.
(D)desculpas.

Duas Almas

Ó tu, que vens de longe, ó tu, que vens
cansada,
entra, e sob este teto encontrarás carinho:
eu nunca fui amado, e vivo tão sozinho,
vives sozinha sempre, e nunca foste amada...

A neve anda a branquear, lividamente, a
estrada,
e a minha alcova tem a tepidez de um ninho.
Entra, ao menos até que as curvas do caminho
se banhem no esplendor nascente da alvorada.

E amanhã, quando a luz do sol dourar, radiosa,
essa estrada sem fim, deserta, imensa e nua,
podes partir de novo, ó nômade formosa!

Já não serei tão só, nem irás tão sozinha.
Há de ficar comigo uma saudade tua...
Hás de levar contigo uma saudade minha...

WAMOSY, Alceu. Livro dos sonetos. L&PM.
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12-
No verso “e a minha alcova tem a tepidez de um ninho” (v. 6), a expressão sublinhada dá sentido de um lugar:
(A)aconchegante.
(B)belo.
(C)brando.
(D)elegante.
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Texto I
A criação segundo os índios Macuxis

    No início era assim: água e céu.
    Um dia, um Menino caiu na água. O sol quente soltou a pele do Menino. A pele escorregou e formou a terra. Então, a água dividiu o lugar com a terra.
    E o Menino recebeu uma nova pele cor de fogo.
    No dia seguinte, o Menino subiu numa árvore. Provou de todos os frutos. E jogou todas as sementes ao vento. Muitas sementes caíram no chão. E viraram bichos. Muitas sementes caíram na água. E viraram peixes. Muitas sementes continuaram boiando no vento. E viraram pássaros.
    No outro dia, o Menino foi nadar. Mergulhou fundo. E encontrou um peixe ferido. O peixe explodiu. E da explosão surgiu uma Menina.
    O Menino deu a mão para a Menina. E foram andando. E o Menino e a Menina foram conhecer os quatro cantos da Terra.

Texto II
A criação segundo os negros Nagôs

    Olorum. Só existia Olorum. No início, só existia Olorum.
    Tudo o mais surgiu depois.
    Olorum é o Senhor de todos os seres.
    Certa vez, conversando com Oxalá, Olorum pediu:
    – Vá preparar o mundo!
    E ele foi. Mas Oxalá vivia sozinho e resolveu casar com Odudua. Deste casamento, nasceram Aganju, a       Terra Firme, e Iemanjá, Dona das Águas. De Iemanjá, muito tempo depois, nasceram os Orixás.
    Os Orixás são os protetores do mundo.

BORGES, G. et al. Criação. Belo Horizonte: Terra, 1999.
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13 -
Comparando-se essas duas versões da criação do mundo, constata-se que:

(A)a diferença entre elas consiste na relação entre o criador e a criação.
(B)a origem do princípio religioso da criação do mundo é a mesma nas duas versões.
(C)as divindades, em cada uma delas, têm diferentes graus de importância.
(D)as diferenças são apenas de nomes em decorrência da diversidade das línguas originárias.

BLOCO 4

LÍNGUA PORTUGUESA

Texto I


    Cinquenta camundongos, alguns dos quais clones de clones, derrubaram os obstáculos técnicos à clonagem. Eles foram produzidos por dois cientistas da Universidade do Havaí num estudo considerado revolucionário pela revista britânica “Nature”, uma das mais importantes do mundo. [...]
    A notícia de que cientistas da Universidade do Havaí desenvolveram uma técnica eficiente de clonagem fez muitos pesquisadores temerem o uso do método para clonar seres humanos.
O GLOBO. Caderno Ciências e Vida. 23 jul. 1998, p. 36.

Texto II


    Cientistas dos EUA anunciaram a clonagem de 50 ratos a partir de células de animais adultos, inclusive de alguns já clonados. Seriam os primeiros clones de clones, segundo estudos publicados na edição de hoje da revista “Nature”.
    A técnica empregada na pesquisa teria um aproveitamento de embriões — da fertilização ao nascimento — três vezes maior que a técnica utilizada por pesquisadores britânicos para gerar a ovelha Dolly.

Folha De S. Paulo. 1º caderno – Mundo. 03 jul. 1998, p.16.
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01- 
Os dois textos tratam de clonagem. Qual aspecto dessa questão é tratado apenas no texto I ?

(A)A divulgação da clonagem de 50 ratos.
(B)A referência à eficácia da nova técnica de clonagem.
(C)O temor de que seres humanos sejam clonados.
(D)A informação acerca dos pesquisadores envolvidos no experimento.

Magia das árvores

    — Eu já lhe disse que as árvores fazem frutos do nada e isso é a mais pura magia. Pense agora como as árvores são grandes e fortes, velhas e generosas e só pedem em troca um pouquinho de luz, água, ar e terra. É tanto por tão pouco! Quase toda a magia da árvore vem da raiz. Sob a terra, todas as árvores se unem. É como se estivessem de mãos dadas. Você pode aprender muito sobre paciência estudando as raízes. Elas vão penetrando no solo devagarinho, vencendo a resistência mesmo dos solos mais duros. Aos poucos vão crescendo até acharem água. Não erram nunca a direção. Pedi uma vez a um velho pinheiro que me explicasse por que as raízes nunca se enganam quando procuram água e ele me disse que as outras árvores que já acharam água ajudam as que ainda estão procurando.
    — E se a árvore estiver plantada sozinha num prado?
    — As árvores se comunicam entre si, não importa a distância. Na verdade, nenhuma árvore está sozinha. Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-se disso.

Máqui. Magia das árvores. São Paulo: FTD, 1992.
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02 -
No trecho “Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-se disso.” (ℓ. 24-25), as frases curtas produzem o efeito de:

(A)continuidade.
(B)dúvida.
(C)ênfase.
(D)hesitação.


A dor de crescer

    Período de passagem, tempo de agitação e turbulências. Um fenômeno psicológico e social, que terá diferentes particularidades de acordo com o ambiente social e cultural. Do latim ad, que quer dizer para, e olescer, que significa crescer, mas também adoecer, enfermar. Todas essas definições, por mais verdadeiras que sejam, foram formuladas por adultos.
    "Adolescer dói" − dizem as psicanalistas [Margarete, Ana Maria e Yeda] – "porque é um período de grandes transformações. Há um sofrimento emocional com as mudanças biológicas e mentais que ocorrem nessa fase. É a morte da criança para o nascimento do adulto. Portanto, trata-se de uma passagem de perdas e ganhos e isso nem sempre é entendido pelos adultos."
    Margarete, Ana Maria e Yeda decidiram criar o "Ponto de Referência" exatamente para isso. Para facilitar a vida tanto dos adolescentes quanto das pessoas que os rodeiam, como pais e professores. "Estamos tentando resgatar o sentido da palavra diálogo" – enfatiza Yeda – "quando os dois falam, os dois ouvem sempre concordando um com o outro, nem sempre acatando. Nosso objetivo maior talvez seja o resgate da interlocução, com direito, inclusive, a interrupções."
    Frutos de uma educação autoritária, os pais de hoje se queixam de estar vivendo a tão alardeada ditadura dos filhos. Contrapondo o autoritarismo, muitos enveredaram pelo caminho da liberdade generalizada e essa tem sido a grande dúvida dos pais que procuram o "Ponto de Referência": proibir ou permitir? "O que propomos aqui" − afirma Margarete −"é a consciência da liberdade. Nem o vale-tudo e nem a proibição total. Tivemos acesso a centros semelhantes ao nosso na Espanha e em Portugal, onde o setor público funciona bem e dá muito apoio a esse tipo de trabalho porque já descobriram a importância de uma adolescência vivida com um mínimo de equilíbrio. Já que o processo de passagem é inevitável, que ele seja feito com menos dor para todos os envolvidos".

MIRTES Helena. In: Estado de Minas, 16 jun. 1996.
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03 -
No texto, o argumento que comprova a ideia de ser a adolescência um período de passagem é:
(A) adolescentes sofrem mudanças biológicas e mentais.
(B) filhos devem ter consciência do significado de liberdade.
(C) pais reclamam da ditadura de seus filhos.
(D) psicólogos tentam recuperar o valor do diálogo.

Minha Sombra

De manhã a minha sombra
com meu papagaio e o meu macaco
começam a me arremedar.
E quando eu saio
a minha sombra vai comigo
fazendo o que eu faço
seguindo os meus passos.

Depois é meio-dia.
E a minha sombra fica do tamaninho
de quando eu era menino.
Depois é tardinha.
E a minha sombra tão comprida
brinca de pernas de pau.

Minha sombra, eu só queria
ter o humor que você tem,
ter a sua meninice,
ser igualzinho a você.

E de noite quando, escrevo,
fazer como você faz,
como eu fazia em criança:
Minha sombra
você põe a sua mão
por baixo da minha mão,
vai cobrindo o rascunho dos meus poemas
sem saber ler e escrever.

LIMA, Jorge de. Minha Sombra In: Obra Completa. 19 ed. Rio de Janeiro: José Aguillar Ltda, 1958.
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04 -
De acordo com o texto, a sombra imita o menino:

(A)de manhã.
(B)ao meio-dia.
(C)à tardinha.
(D)à noite.

Assaltos insólitos

    Assalto não tem graça nenhuma, mas alguns, contados depois, até que são engraçados. É igual a certos incidentes de viagem, que, quando acontecem, deixam a gente aborrecidíssimo, mas depois, narrados aos amigos num jantar, passam a ter sabor de anedota.
    Uma vez me contaram de um cidadão que foi assaltado em sua casa. Até aí, nada demais. Tem gente que é assaltada na rua, no ônibus, no escritório, até dentro de igrejas e hospitais, mas muitos o são na própria casa. O que não diminui o desconforto da situação.
Pois lá estava o dito-cujo em sua casa, mas vestido em roupa de trabalho, pois resolvera dar uma pintura na garagem e na cozinha. As crianças haviam saído com a mulher para fazer compras e o marido se entregava a essa terapêutica atividade, quando, da garagem, vê adentrar pelo jardim dois indivíduos suspeitos.
    Mal teve tempo de tomar uma atitude e já ouvia:
    — É um assalto, fica quieto senão leva chumbo.
    Ele já se preparava para toda sorte de tragédias quando um dos ladrões pergunta:
    — Cadê o patrão?
    Num rasgo de criatividade, respondeu:
    — Saiu, foi com a família ao mercado, mas já volta.
    — Então vamos lá dentro, mostre tudo.
    Fingindo-se, então, de empregado de si mesmo, e ao mesmo tempo para livrar sua cara, começou a dizer:
    — Se quiserem levar, podem levar tudo, estou me lixando, não gosto desse patrão. Paga mal, é um pão-duro. Por que não levam aquele rádio ali? Olha, se eu fosse vocês levava aquele som também. Na cozinha tem uma batedeira ótima da patroa. Não querem uns discos? Dinheiro não tem, pois ouvi dizerem que botam tudo no banco, mas ali dentro do armário tem uma porção de caixas de bombons, que o patrão é tarado por bombom.
    Os ladrões recolheram tudo o que o falso empregado indicou e saíram apressados.
    Daí a pouco chegavam a mulher e os filhos.
    Sentado na sala, o marido ria, ria, tanto nervoso quanto aliviado do próprio assalto que ajudara a fazer contra si mesmo.

SANTANNA Affonso Romano. PORTA DE COLÉGIO E OUTRAS CRÔNICAS São Paulo:Ática 1995. (Coleção Para gostar de ler).
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05 -
O dono da casa livra-se de toda sorte de tragédias, principalmente, porque:
(A)aconselha a levar o som.
(B)conta os defeitos do patrão.
(C)mente para os assaltantes.
(D)mostra os objetos da casa.
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06-
No trecho “ e o marido se entregara a essa terapêutica atividade.” (λ.18-19), a expressão destacada substitui:
(A)fazer compras.
(B)ir ao mercado.
(C)narrar anedotas.
(D)pintar a casa.
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07-
É exemplo de linguagem formal, no texto:
(A)“dito-cujo”. (λ. 14)
(B)“adentrar”. (λ. 20)
(C)“pão-duro”. (λ. 38)
(D)“botam”. (λ. 43)
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Prezado Senhor,


    Somos alunos do Colégio Tomé de Souza e temos interesse em assuntos relacionados a aspectos históricos de nosso país, principalmente os relacionados ao cotidiano de nossa História, como era o dia-a-dia das pessoas, como eram as escolas, a relação entre pais e filhos etc. Vínhamos acompanhando regularmente os suplementos publicados por esse importante jornal. Mas agora não encontramos mais os artigos tão interessantes. Por isso, resolvemos escrever-lhe e solicitar mais matérias a respeito.

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08-
O tema de interesse dos alunos é:
(A)cotidiano.
(B)escola.
(C)História do Brasil.
(D)relação entre pais e filhos.
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Há muitos séculos, o homem vem construindo aparelhos para medir o tempo e não lhe deixar perder a hora. Um dos mais antigos foi inventado pelos chineses e consistia em uma corda cheia de nós a intervalos regulares. Colocava-se fogo ao artefato e a duração de algum evento era medida pelo tempo que a corda levava para queimar entre um nó e outro. Não há registros, mas com certeza diziam-se coisas como: “Muito bonito, não? Você está atrasado há mais de três nós!”
Jornal O Estado de São Paulo, 28/05/1992.
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09-
A finalidade do texto é
(A) argumentar.
(B) descrever.
(C) informar.
(D)narrar.


O drama das paixões platônicas na adolescência

Bruno foi aprovado por três dos sentidos de Camila: visão, olfato e audição. Por isso, ela precisa conquistá-lo de qualquer maneira. Matriculada na 8ª série, a garota está determinada a ganhar o gato do 3º ano do Ensino Médio e, para isso, conta com os conselhos de Tati, uma especialista na arte da azaração. A tarefa não é simples, pois o moço só tem olhos para Lúcia – justo a maior “crânio” da escola. E agora, o que fazer? Camila entra em dieta espartana e segue as leis da conquista elaboradas pela amiga.
REVISTA ESCOLA, março 2004, p. 63
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   10- 
Pode-se deduzir do texto que Bruno:

(A)chama a atenção das meninas.
(B)é mestre na arte de conquistar.
(C)pode ser conquistado facilmente.
(D)tem muitos dotes intelectuais.
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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ENCONTRO DA PASTORAL DA EDUCAÇÃO E DIÁLOGO NA ESCOLA MUNICIPAL JAIR DE OLIVEIRA



No dia 17 de agosto, aconteceu na Escola Municipal Jair de Oliveira um encontro de educadores promovido pela Pastoral da Educação e do Diálogo.
                       Estiveram presentes além dos funcionários da escola, alunos, ex-alunos, a professora Maria Alice, a coordenadora da Pastoral Marilda Umbelina e o assessor diocesano  da Pastoral da Educação e Diálogo Ecumênico e inter-religioso Frei Valdo.
                       Foi um momento muito especial onde pudemos refletir sobre realidades relacionadas à ação de educar.
                       O ministério de música foi formado pelas ex-alunas do Jair de Oliveira Aline Leal e Ana Cláudia, acadêmicas dos cursos de Administração e Matemática da Unimontes  e pelo estudante Luiz Gustavo da E.E.Maria da Conceição Rodrigues Avelar.
                       Logo na entrada, os professores foram recebidos pelos alunos André e Gabriele(estudantes do 7º ano da escola) com uma bacia de rosas, ao som da música Mãos que oferecem rosas.A professora Maria Inês fez a abertura falando sobre o trabalho da pastoral, fizemos a Oração do Educador , a professora Maria Alice nos presenteou com uma palestra sobre relações humanas,ela nos propôs uma viagem através da qual fizemos uma análise de nossas relações pessoais e interpessoais, dentro e fora de nosso ambiente de trabalho.Como fechamento de sua fala, nos apresentou um vídeo a respeito da relação do homem com o mundo, as transformações, o tempo e o poder da visão.
                       Em seguida, fomos agraciados com a presença do Padre Valdomiro, o conhecido Frei Valdo que nos falou sobre o grande desafio de educar evangelizando em tempos tão difíceis. Suas palavras tocaram fundo , era visível a emoção dos professores e demais funcionários, com certeza, muitos enxergaram naquele instante, formas de repensar suas relações com colegas e alunos.
                       A diretora Elza Matos aproveitou o momento para estabelecer um diálogo aberto com todos os funcionários da Escola, foi um momento de muita emoção.
                       Dando sequência ao encontro, as ex-alunas fizeram uma homenagem aos professores relembrando a importância de muitos que estavam ali em suas vidas. Para finalizar, cantaram a música “AO MESTRE COM CARINHO”.
                       Como professora e educadora há mais de treze anos, confesso que nunca participei de um encontro em uma escola tão agradável e tocante, os olhos dos professores e demais funcionários brilhavam refletindo claramente seus sentimentos mais profundos. Em nome da Escola Municipal Jair de Oliveira, deixo aqui o meu profundo agradecimento a todos os envolvidos neste encontro e em especial à Pastoral da Educação e Diálogo.


PROFESSORA LEILA MARIA COSTA SILVA 






















quinta-feira, 30 de maio de 2013

MANHÃ DE TEATRO NA ESCOLA MUNICIPAL JAIR DE OLIVEIRA

Na manhã do dia 28 de maio, tivemos um momento delicioso em nossa escola. Foi apresentada a peça teatral Esmeralda na trilha da leitura como momento de lançamento do Projeto literário desenvolvido pela SME de Montes Claros. O mais interessante foi que a peça foi escrita, encenada e dirigida pelos próprios professores que deram um show. Na história, Esmeralda é uma menina que não sai do facebook, sua mãe incomodada com isso, começa a ler para ela o livro "O PEQUENO PRÍNCIPE",Esmeralda adormece e começa a receber em seu quarto personagens famosos da literatura infanto-juvenil como O MENINO DO DEDO VERDE E GREG HEFLEY DO DIÁRIO DE UM BANANA. No final da história, Esmeralda convida os amigos Gil e Pris para desenvolverem um projeto literário cujo nome é MONTES CLAROS NA TRILHA DA LEITURA.Os nomes Esmeralda, Gil e Pris são uma referência aos livros O MEDO E A TERNURA E PROVA DE FOGO de Pedro Bandeira.



PROJETO MONTES CLAROS NA TRILHA DA LEITURA

FALA DE BEATRIZ(supervisora): Hoje, teremos um momento especial, o lançamento do projeto Montes Claros na trilha da leitura em nossa escola. Para que vocês possam refletir a respeito da importância da leitura em nossas vidas, iremos apresentar uma peça teatral baseada em histórias da literatura infanto-juvenil. Com vocês, Esmeralda na trilha da leitura.






MÚSICA 1 TEMPOS MODERNOS – JOTA QUEST(início da peça)-entra Esmeralda e senta no computador.

Mãe: Esmeralda, você já está nesse face boock de novo, não cansa não é?

Esmeralda: Em primeiro lugar mãe, não é face book e sim facebook, e não estou no facebook, mas sim procurando o resumo de um livro que a professora passou.

Mãe : e que livro é, afinal?

Esmeralda: ah, é um tal de Pequeno Príncipe.

Mãe: Nossa! Este livro é maravilhoso, li quando tinha sua idade, mas você não acha melhor ler o livro do que ficar pesquisando resumo na internet? Venha cá que tenho uma surpresa para você.

      (A mãe retira do baú o livro do Pequeno príncipe e começa a ler o primeiro capítulo, Esmeralda fica encantada, mas acaba adormecendo, a mãe deixa o livro ao lado dela e sai reclamando)

 Mãe: essa Esmeralda não quer saber de mais nada a não ser de internet.Esses jovens de hoje, ai,ai!

Esmeralda acorda e ao seu lado vê um menino loiro.

MÚSICA 2 -BE HAPPY(entrada do pequeno príncipe)

Esmeralda: Quem é você?

Pequeno Príncipe: Sou o Pequeno príncipe ora, nunca ouviu falar de mim?

Esmeralda: Não me diga que você é o garotinho do livro que minha mãe estava lendo?Nossa, que legal, muito irado!

Pequeno Príncipe: Por favor, desenha-me um carneiro?

Esmeralda: Mas eu não sei fazer desenhos.

Pequeno Príncipe: ah, por favor vai, desenha-me um carneiro?

Esmeralda: tá, eu vou desenhar prá você me deixar em paz.

Esmeralda: Toma, agora para de me encher o saco e vai embora.

Pequeno Príncipe: Não, este já está muito doente, desenha-me outro.

Esmeralda: AI, QUE MENINO CHATO!Toma.

Pequeno Príncipe: Isso não é um carneiro, mas sim um bode. Quero um carneiro.

 Esmeralda: ah! Já tô ficando nervosa.(pega o caderno e desenha outro e entrega para ele)

Pequeno Príncipe: Ah não , este aí é muito velho.

Esmeralda: Já estou cansada de você, só sabe falar carneiro, carneiro, é o ultimo que eu faço, heim?

Esmeralda: toma, esta é a caixa, o carneiro está aí dentro.

Pequeno Príncipe: era assim mesmo que eu queria! Darei muito capim para ele.Tchau Esmeralda, vou viajar pelo universo afora em busca de amigos, estou com saudades da minha rosa, quando vi você me lembrei dela, nunca se esqueça: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”

Narrador: E lá se foi o principezinho em busca de amigos. Esmeralda, confusa com o que tinha acontecido, Esmeralda volta a dormir, quando de repente, chega mais alguém e começa a acariciá-la.


Esmeralda: Ei!  O que faz aqui? Sei quem é você, li o seu livro quando estava no 6º ano,seu livro está aqui no baú da mamãe,(ela pega o livro) aliás, não sei por que não gosto mais de ler? Você é o, é o...

Tistu: muito prazer, eu sou o Tistu, o famoso menino do dedo verde. Aceita uma rosa?

Esmeralda: Não só uma, mas gostaria que você enchesse o meu quarto de rosas.

Tistu: é prá já.

Música 3- Mais que amigos-Anjos de Resgate

Narrador: enquanto Tistu enchia o quarto de rosas, desapareceu rapidamente como se fosse um anjo.

 A menina Esmeralda ficou bem “encucada” com o que havia acontecido e resolveu revirar o baú de sua mãe, quanto mais olhava, mais livros interessantes encontrava.

Esmeralda: Ei, não sabia que mamãe gosta de ler O diário de um Banana, é uma febre entre os adolescentes do mundo inteiro.

(Neste momento, entra Greg Refley com várias histórias em quadrinhos)

Música 4- Total eclipse of the heart

Esmeralda: Há não, só me faltava essa, é você Greg, aqui no meu quarto, parece que estou ficando louca, meu quarto virou mesmo um hospício.

Greg: silêncio Esmeralda, estou me escondendo do Rowley, acabo de criar tirinhas novas para o jornal da escola e não quero que ele saiba, senão vai copiar o meu “êpa neném” como fez da outra vez.

Esmeralda: tudo bem Greg, mas você tem que me prometer que irá me colocar como próximo personagem nas tirinhas que você faz para o jornal da escola.

Greg: tudo bem Esmeralda, agora deixa eu ir, não quero que meu irmão Rodrick saiba que vim parar nessa história de menininha, ele irá me zoar pelo resto da vida.

Esmeralda: tudo bem Greg, até logo.

Esmeralda:nossa! Não aguento guardar isso só para mim, tenho que COMPARTILHAR COM ALGUÉM.

NARRADOR: Esmeralda senta no computador e entra no faceboock, logo de cara, encontra no bate-papo seus melhores amigos Gil e Pris e manda uma mensagem,”preciso falar com vocês, não imaginam como o babado é forte”.

(Gil e Pris entram no quarto)

Esmeralda: Oi amigos, precisamos conversar. (eles sentam-se próximos ao baú)

 Esmeralda: Vocês não vão acreditar, pensei que era um sonho, mas apareceram no meu quarto um monte de personagens de livros,conversei com eles, até flores Tistu jogou no meu quarto, Greg Refley prometeu que vai me colocar no jornal de sua escola, cara, foi muito massa!

Gil: que história legal Esmeralda! Por que não nos ligou quando eles passaram por aqui?

Pris: isso mesmo, você é uma amiga traidora.

Esmeralda: eu sei que vocês adoram ler, por isso lembrei de chamá-los.

Gil: tive uma ideia garotas, que tal se usássemos o face boock para divulgarmos um projeto literário, vamos convidar todos os nossos amigos, compartilhar nossas ideias e todo tipo de leitura que gostamos.

Esmeralda: isso mesmo, podemos chamar nosso projeto de Montes Claros na trilha da leitura,temos que movimentar toda a cidade, não só através da internet, mas nas ruas, nas rádios, nos jornais , em todos os lugares

Pris: isso mesmo, galera, com certeza iremos ganhar muitas CURTIDAS.


NARRADOR: Pris,  Gil e ESMERALDA divulgaram seu projeto levando livros e textos pelos mais variados espaços da cidade, conquistando a todos e tornado-os, assim como eles, amantes da literatura.

 MÚSICA 5- TODA FORMA DE AMOR(SAMBÔ)

Levar o baú e distribuir textos

NARRADOR: e assim, com o sucesso do projeto Montes Claros na trilha da leitura criado por Gil , Pris e Esmeralda, todos naquela cidade passaram a ler os mais variados tipos de leitura: contos, crônicas, notícias, reportagens, poemas...

DECLAMAÇÃO DE POEMA POR INÊS(MÃE)